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REBRANDING: O porquê da ÁGUIA como nosso símbolo

Rebranding é o ato de ressignificar a percepção de imagem de uma empresa ou produto. O objetivo do rebranding é mudar a percepção do público com relação à marca. Para isso, pode envolver a mudança de nome, logotipo, identidade visual e outros elementos.

Índice

1. MAS O QUE É REBRANDING?

Uma marca é muito mais do que um desenho bonitinho. Ela diz respeito a todas as associações feitas pelo consumidor a uma determinada empresa. Em outras palavras, um simbolismo.

Muitas pessoas acreditam que branding é sinônimo de produto. Outras associam a logos, cores e ícones. No entanto, eu gosto de pensar nesse conceito como uma experiência.

Tudo aquilo que remete a uma marca é abraçado nessa definição. Quando você bebe uma Coca-Cola, experimenta muito mais que um produto, está vivenciando a promessa de momentos de prazer durante o consumo (deu sede, né?!).

Na adolescência, ao utilizar um tênis All Star, não apenas colocar um calçado no pé, você está dizendo ao mundo que aquela marca o representa, que faz parte de uma tribo.

Ao adquirir um iPhone, não compra apenas um aparelho. Na realidade, investe na confiança da qualidade do produto, em um sistema que beneficia o usuário e a certeza de um suporte personalizado.

Em termos mais simples, falo de sentimentos e sensações. Cá pra nós, é exatamente isso que leva as pessoas a tomarem suas decisões.

Elementos gráficos são importantes, mas existem muitos outros componentes que integram a imagem corporativa. No entanto, precisamos nos lembrar que qualquer atividade ligada ao branding tem uma função de negócios.

Ou seja, integra uma instituição inserida no mercado. E é por essa razão que, muitas vezes, se faz necessário repaginar a impressão que as pessoas têm diante de uma marca (ainda estou com sede).

Essa decisão parte de um planejamento estratégico, quando é identificada a necessidade de alteração para se adequar ao mercado.

Então, entra em cena o rebranding da Decotado.

2. O PORQUÊ DA ÁGUIA COMO NOSSO SÍMBOLO?

logo decotado
Seja Linda, Seja Decoado!

A imagem da águia é utilizada como símbolo de poder e autoridade, em muitas culturas, sendo representação de nobreza, majestade, liberdade, agilidade e outras virtudes.

A imagem da águia está associada à liderança, elevação, determinação, superação e vitória.

Hoje em dia, nos mundos dos negócios e empreendimentos, usa-se muito a seguinte expressão: “visão de águia” representando pessoas visionárias e que enxergam além e conseguem avançar, superar limites e chegar ao topo.

A águia vive por volta de setenta anos. Quando chega aos 40 anos de idade, seu bico e suas unhas ficam enfraquecidos e gastos. Suas penas tornam-se muito grossas e pesadas, com a sujeira acumulada dos anos, dificultando-lhe o voo. Mas, para não sucumbir, ela precisa tomar uma decisão: deixar as coisas como estão e morrer ou enfrentar a dor da mudança e seguir renovada.

Ela prefere se renovar e voa até uma fenda de um penhasco, próxima à um paredão, fazendo um ninho onde possa se proteger de outros predadores

Nesse retiro, ela inicia um verdadeiro ritual de renascimento. Primeiro, bate o velho bico nas pedras até arrancá-lo e espera, pacientemente, que nasça um novo. Depois, arranca com o novo bico, as unhas, uma a uma.

Quando surgem as novas unhas, as usa, juntamente com o bico novo, para arrancar as penas velhas e endurecidas de seu corpo.

Renovada e mais revigorada, sai mais livre para sua nova etapa de vida!

Depois de um período tão complicado da nossa história, a pandemia de 2020, nada melhor do que nos reinventar, renascer.

3. O PODER DO DECOTE

cinta para usar com vestido decotado
O poder e a importância do decote

Como um símbolo subliminar desse nosso novo emblema de nossa marca, a águia, ela toma uma forma de decote, nosso nome e nossa inspiração. Isso por que o decote é símbolo de poder feminino, encorajamento, amor próprio.

Um decote abre alas, portas, janelas e botões! Arregala os olhos e mostra os dentes em um sorriso, confunde o cérebro, engana o coração e fortalece o músculo. Com ele, a mulher ultrapassa barreiras, obstáculos, muros e seguranças de boates; Alcança novas conquistas, como empregos ou promoções. Acaba com casamentos, namoros e rolos, e pode até começar um casamento, um namoro ou um rolo…


O decote é uma arma com uma só bala, um veneno sem antídoto, um artifício que libera fogos de artifício para aquele que o presencia.
Nem um biquíni, nem um sutiã e nem mesmo a nudez se equiparam com o poder do decote! Eles podem vir a qualquer hora, sem nenhum aviso prévio, em qualquer lugar e de qualquer formato. Cuidado homens, não se deixem levar por um simples decote (e nem pelos decotões). Não sei explicar, mas o macho, mesmo não querendo olhar, precisa e necessita de “curiar”, pois o desejo supremo não está naquilo que é proibido, e sim no que está escondido, ou subentendido..!

E é justamente por isso que buscamos deixar o decote subentendido em nosso símbolo. Ele precisa ser imponente, mas sem precisar ser explícito.

4. O PODER DO ROSA

A opção pelo rosa em nossa marca, é por conta do simbolismo que ela inspira na mente das mulheres. Na história do feminismo, sempre tivemos emblemas cor de rosa. Sejam sutiãs queimados em praça pública, passeatas pelo direito ao voto etc.

O relato que você ouvirá a seguir foi extraído do livro “Deus e Sexo”.

Em 1945, um grupo de soldados britânicos libertou do poderio germânico um campo de concentração chamado Bergen-Belsen. Um deles, o tenente-coronel Mercin Willet Gonin, condecorado pelo exército inglês com a Ordem do Serviço Distinto, relatou em seu diário o que foi encontrado ali.
“Sou incapaz de uma descrição apropriada do circo de horrores em que meus homens e eu haveríamos de passar o mês seguinte da nossa vida. O lugar é um deserto inóspito, desprotegido como um galinheiro. Há cadáveres espalhados por todo lado, alguns em pilhas enormes, às vezes isolados ou pares no mesmo local em que caíram. Levei algum tempo para me acostumar a ver homens, mulheres e crianças tombarem ao passar por eles. Sabia-se que 500 deles morreriam por dia e que outros 500 ao dia continuariam morrendo durante semanas antes que alguma coisa que estivesse ao nosso alcance fazer causasse algum impacto. De qualquer forma, não era fácil ver uma criança morrer sufocada pela difteria quando se sabia que uma traqueostomia e alguns cuidados a teriam salvado.
Viam-se mulheres se afogarem no próprio vômito porque estavam fracas demais para se virar de lado, homens comendo vermes agarrados a meio pedaço de pão pelo simples fato de que precisavam comer vermes se quisessem sobreviver e, depois de algum tempo, eram incapazes de distinguir uma coisa da outra.


Pilhas de cadáveres, nus e obscenos, com uma mulher fraca demais para ficar de pé se escorando neles enquanto preparava sobre uma fogueira improvisada a comida que havíamos dado a ela; homens e mulheres agachados por toda parte a céu aberto, aliviando-se.
Em uma fossa de esgoto boiavam os restos de uma criança. Pouco depois que a Cruz Vermelha britânica chegou, embora talvez sem ter nenhuma relação esse fato, chegou também uma grande quantidade de batom. Não era em absoluto o que queríamos. Clamávamos por centenas e milhares de outras coisas. Não sei quem pediu batom.


Gostaria muito de descobrir quem fez isso; foi um golpe de gênio, de habilidade pura e natural. Creio que nada contribuiu mais para aqueles prisioneiros de guerra que o batom. As mulheres se deitaram na cama sem lençol e sem camisola, mas com os lábios escarlates. Podia-se vê-las perambulando por todo lado sem nada, a não ser um cobertor em cima dos ombros, mas com os lábios bem vermelhos. Vi uma mulher morta em cima da mesa de autópsia cujos dedos ainda agarravam um pedaço de batom.
Enfim, alguém fizera algo para torná-las humanas de novo. Eram gente, não mais um simples número tatuado no braço. Enfim, podiam se interessar pela própria aparência. O batom começou a lhes devolver a humanidade. Porque, às vezes, a diferença entre o céu e o inferno pode ser um pouco de batom”

Rob Bell

Dignidade! Qualidade moral que infunde respeito; consciência do próprio valor; honra, autoridade, nobreza. Qualidade do que é grande, nobre, elevado.

Com essa pequena definição de dicionário e o relato acima citado fica bem claro que a dignidade se refere àquilo que somos, à nossa essência na terra como PESSOA.

Se lembrarmos do nosso episódio Piloto, onde categorizamos a Dignidade como um fruto da fé e ramificação da Prudência, entendemos que esta virtude nos afirma na nossa primeira vocação, desde o momento de nossa concepção: a vocação de pessoa, de pessoa humana. Por isso, a dignidade é uma virtude intrínseca ao ser humano. Todos nós temos a dignidade, nós não a conquistamos! O que precisamos sim fazer é nos lembrar que ela está lá, dentro de nós e dentro das outras pessoas. Afinal, reconhecer a humanidade em si, parte do pressuposto de também reconhecer no outro.

5. UM NOVO NORMAL, UMA NOVA MARCA

rebranding decotado

Para tornar o processo mais compreensível, vamos dividir as estratégias do rebranding em três etapas.

  • A primeira etapa consiste na análise e definição dos métodos para o desenvolvimento da nova marca que incluem traçar o perfil da organização, entender quais são os requisitos práticos de comunicação, realizar um estudo estratégico do segmento da sua marca, analisar os signos primários existentes no mercado, e por fim, chegar a conclusão sobre a estratégia de comunicação e posicionamento.
  • A segunda etapa se define pela exploração de caminhos gráficos, que é onde os designers começam a colocar a mão na massa. Neste momento, são avaliados todos os alinhamentos gráficos possíveis e os sistemas de signos que trabalham em conjunto para transmitir diferentes discursos da marca, sempre alinhados com os objetivos comunicacionais definidos na etapa 1. Deste modo, esta proposta, marcará possíveis trajetos para a etapa final, que consiste em realizar os ajustes sobre as escolhas realizadas na etapa anterior.
  • Com o caminho já definido, o objetivo é ajustar ao máximo todos os símbolos escolhidos.

REBRANDING: O porquê da ÁGUIA como nosso símbolo

Seja Linda, Seja Decotado!

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